Essa é uma pergunta muito comum, e com o passar dos anos, principalmente com as mudanças pelo qual o nosso marcado vem passando, deve ser feita, principalmente se você tem dúvidas de como você está gerindo o seu negócio.
O mercado de combustíveis no Brasil mudou muito, até 2016 tínhamos um mercado com poucas variáveis que influenciavam no preço dos combustíveis, e com isso os clientes não precisavam se dar ao trabalho de fazer análises, buscar informações e entender o porquê o seu preço variou, pois, essas variações ocorriam de forma muito esporádica.
Com o passar do tempo vimos o mercado mudar, e mudanças significativas ocorreram, onde chegamos a ter mudanças diárias de preços, depois semanais, quinzenais, e isso mexeu completamente com a forma de comprar combustíveis, trazendo mais complexidade na gestão de compra, e abrindo um caminhão de oportunidades principalmente para as distribuidoras aplicarem reajustes, e aumentando assim suas margens.
Daí vem a importância de uma empresa especializada na gestão de compra de combustíveis, para ajudar você que é comprador, dono de posto a entender o porque que seu preço está variando, será que estou recebendo o reajuste correto? o quanto meu preço de compra representa de remuneração para meu fornecedor? Será que a variação dos impostos está correta? E outras tantas perguntas que surgem quando seu preço sofre algum tipo de variação.
Um exemplo prático da importância de analisar as informações, baseada em dados, é o que aconteceu recentemente na virada do mês de março para abril, onde houve uma a mudança no % de biodiesel no diesel, saindo de 10% para 12% e também alteração de PMPF. Utilizando o estado de São Paulo como exemplo, o aumento de percentual de biodiesel, gerou uma alta de R$ 0,0186/L, conforme memória de cálculo para a base de São José dos Campos no diesel S10.
Vejam que todos valores são de fontes oficiais e públicas, e que o impacto para o Estado de SP deveria ser de uma baixa no diesel de R$ 0,0030/L. Porém na prática, o que aconteceu foi ao contrário, as distribuidoras repassaram uma alta na ordem de R$ 0,02/L, gerando assim um custo adicional para o cliente de R$ 0,0230/L.
Para um cliente que consome 200 mil litros, isso representa um aumento de custo de R$ 4.600,00, imaginando que esse cliente não acompanhou esse movimento e não se preocupou em analisar as informações e questionar seu fornecedor, isso pode ser o fracasso do seu negócio.
Vejam que estamos falando de apenas um reajuste, imagine se consideramos todos os movimentos que acontecem ao longo de 1 ano inteiro, o quanto esse cliente deixou de dinheiro na mão do seu fornecedor.
Um exemplo, é quando analisamos o relatório de publicado por uma distribuidora, que tem suas ações negociadas em bolsa de valor, pegando como exemplo, em 2013 determinada distribuidora tinha uma margem bruta de R$ 119/m³ e no fechamento de 2022, ou seja, 10 anos depois essa mesma distribuidora teve uma margem bruta de R$ 207/m³, um aumento de 74%.
Por: MURILO GENARI BARCO | Diretor Comercial
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