Nesta quarta-feira, 13 de agosto, encerrou-se a temporada de divulgação de resultados do “Big Three” da distribuição de combustíveis no Brasil referente ao segundo trimestre de 2025. Essas empresas, listadas em bolsas e responsáveis por mais de 50% do volume comercializado de combustíveis no país, são regulamentarmente obrigadas a divulgar seus resultados trimestralmente ao mercado e a seus investidores.
Para auxiliar a sua compreensão, apresentamos abaixo as notícias e análises de importantes veículos de imprensa com suas perspectivas sobre os resultados divulgados pelas empresas:
VIBRA – Notícia Money Times – Clique Aqui
RAÍZEN – Notícia Money Times – Clique Aqui
ULTRAPAR – Notícia Advanced Financial Network – Clique Aqui
VOLUME
Em média, a comercialização de todos os combustíveis por essas empresas totalizou volume de 21.193 M3/Mil no 2T25, representando um crescimento médio de +3,55% em relação ao volume comercializado no 1T25.
Em comparação com o 2T24, houve uma retração no volume de vendas de -0,8%, justificada pelas empresas, em suma, pela competição desleal em face de concorrentes que não cumprem as exigências regulatórias, como a compra de CBIOS, a mistura de Biodiesel e o recolhimento de ICMS.
MARGEM EBITDA
Em média, a margem EBITDA obtida por essas empresas foi de R$ 167,00/m3, ou R$ 0,1670/litro, um crescimento médio de 2% em relação ao 1T25.
Na comparação com o 2T24, observou-se estabilidade na margem média.
Algumas dessas empresas destacam o reconhecimento de créditos fiscais extraordinários, provenientes de parcelas remanescentes de créditos históricos de ICMS na base de cálculo do PIS/COFINS, o que contribuiu para mitigar perdas com inventários.
RESUMO
É evidente que o último trimestre de Mar/25 a Jun/25i foi, de certa forma, desafiador para as maiores distribuidoras do país, evidenciando que a volatilidade do petróleo e do dólar, com impactos na paridade, e as questões regulatórias superaram as expectativas de crescimento.
É de suma importância acompanhar o desempenho financeiro dessas empresas, pois a partir dessas informações será possível compreender como tudo isso se traduz no PREÇO DE VENDA dos combustíveis por essas empresas, que, obviamente, corresponde ao seu PREÇO DE COMPRA, ou, mais especificamente, ao seu CUSTO DE AQUISIÇÃO.
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Por: Bruno Valêncio • Founder