Com cenário de queda no barril de petróleo no mercado mundial, devido ao tarifaço do presidente Trump, já estamos vendo esse reflexo no custo do derivado que mais importamos, o diesel.
Na última semana, o produto que entrou no país caiu consideravelmente, em valores absolutos, uma queda aproximada de R$0,22/L. Com isso o produto importado que entrou efetivamente no país, já é mais barato do que o produto comercializado pela Petrobras. Enquanto Petrobras, comercializa o diesel A nas suas refinarias pelo valor médio de R$3,52/L, o diesel importado que entrou no país, custou em média na última semana R$3,38/L, ou seja, uma diferença de R$0,14/L.

Quando olhamos o acumulado do ano de 2025, acompanhamos uma queda bem expressiva do diesel importado, saindo lá do início do ano de um valor de R$3,99 para os atuais R$3,38, uma queda absoluta de R$0,61/L.

Levando em consideração que o país importa cerca de 30% do diesel S10 que consome, isso representa um impacto médio no custo de R$0,1830/L.
Sabemos que muitas distribuidoras utilizam o importado como forma de capitalizar seu negócio e na grande maioria das vezes esse impacto ele nem chega na ponta, principalmente quando falamos do segmento de revenda, que tem seus contratos atrelados a volume e sem contrapartida de que os reajustes irão ocorrer de forma correta, apenas mencionam que serão praticados os preços do dia.
Diferente por exemplo, do que o segmento de grandes consumidores vive, onde se a distribuidora quiser ter aquele volume contratado dentro da sua base de clientes, o custo deverá ser parametrizado, com variações baseadas em indicadores públicos e possíveis de se mensurar.
Agora imagine um grande consumidor que tem um volume médio de R$1 milhão de litros no período, e dentro do seu custo exista os 30% de mix de importado, olhando somente para essa variável, isso representa uma redução de R$180 mil. Já um posto com as mesmas características que não tem qualquer fórmula de reajuste, considerando que ele compre do mesmo fornecedor e da mesma base de suprimentos, onde esse grande consumidor é suprido, ele pagou a mais R$180 mil.
Por isso a importância de acompanhar no detalhe cada item que compõe os custos dos combustíveis, e atuar de forma ativa nas cobranças junto ao seu fornecedor, pois são nesses detalhes, que estão a diferença entre ganhar ou perder. E quem não tem a informação, quem não briga por ela, quem acha que a distribuidora é “parceira”, está fadado a deixar o dinheiro na mão de uma lado só da mesa, no caso a distribuidora.
Nós da VPricing, estamos prontos para ajudar você a otimizar sua gestão de compra, e dar todo suporte para que tenha sucesso nas suas negociações. Venha conhecer nossa ferramenta, efetue seu cadastro no link.
Por: Bruno Valêncio • Founder
VPricing.