Constantemente vemos nos meios de comunicação, a divulgação do trabalho de pesquisa e fiscalização realizado pelos órgãos governamentais de defesa ao consumidor, como PROCONS e a própria ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). Isso é excelente, pois a função do estado é fiscalizar, organizar e regulamentar segmentos em prol de defender os interesses do cidadão que paga por seus impostos e tem o direito de conviver em um ambiente de negócios e comércio justo e legal.
Quando olhamos para o setor de combustíveis, é nítido que a pressão das fiscalizações invariavelmente parece recair apenas sobre o Posto Revendedor de Combustíveis, e de certa forma isso é natural já que os postos de combustíveis funcionam como uma vitrine que atingem diretamente o consumidor final pessoa física. É justamente nos postos que todas as políticas econômicas, impostos, margens e custos, se materializam em um preço final, que por obrigações de transparência precisam ser divulgados de forma clara e objetiva ao cliente.
Por essa lógica, é que os órgãos fiscalizadores possuem por praxe fiscalizar de forma mais contundente estes estabelecimentos, e as denúncias dos consumidores também são baseadas nas informações de preços de venda dos postos de combustíveis, e não sobre o preço de aquisição do posto perante a sua distribuidora.
Entretanto, precisamos entender que os revendedores também são consumidores, mas na Pessoa Jurídica, onde os postos bandeirados possuem contratos de fornecimento de exclusividade, que os obrigam a comprar combustíveis de uma determinada distribuidora, e praticamente todos os contratos destes postos não possuem cláusulas de reajustes de preços, ou seja, a distribuidora tem em suas mãos um cheque em branco que a permite fazer o que bem entender com o preço de aquisição de um posto revendedor, deixando o empresário a mercê de reajustes infundados, majorados ou muitas vezes limitados em casos de reduções de custo. Essa é a grande verdade, o segmento revendedor de combustível é escravo de contratos de fornecimento que não possuem regras e parametrizações de reajustes e variação dos preços de aquisição com a distribuição. A liberdade econômica sobre o segmento de combustíveis é algo essencial, mas precisamos entender que o preço é definido pela composição de variáveis que o definem, seja para um produto ou serviço. Sendo assim, os reajustes das VARIÁVEIS de composição do preço final que é livre, necessariamente precisam estar baseados em uma lógica econômica.
Na prática acontece o seguinte: O fornecedor do posto muitas vezes repassar aumentos majorados ou indevidos de preço, sem fundamentação técnica ou parametrização, que obriga o revendedor por necessidade financeira a ter que repassar isso no preço de venda para o consumidor final, que obviamente não vai entender essa dinâmica do mercado e acionará o órgão fiscalizador (PROCON) que vai constatar o aumento de preço de venda dos postos de combustíveis, e que por causa da falta de gestão dos custos de aquisição e fundamentação técnica do reajuste ocorrido para esclarecimento ao órgão fiscalizador, o posto sofrerá sanções em certo grau e medida.
É por isso que a gestão dos preços de aquisição de combustíveis, que é um serviço fornecido exclusivamente pela Valêncio Pricing | Gestão em Preços de Combustíveis é essencial para todo e qualquer posto de combustível, pois com controle e gestão ao ser questionado pelo PROCON ou por um cliente consumidor final, o empresário revendedor possui uma forma sistêmica de explicar aos fiscalizadores o porque ele teve que reajustar seus preços de revenda de combustíveis, como no exemplo abaixo:
Como exemplificado acima, no mês de Mar/24 a variação total de Refinaria, Usinas, Impostos e Biocombustíveis para todos os combustíveis adquiridos, somou o valor devido de aumento de R$ +0,0891/L. Entretanto, o repasse do fornecedor do combustível sobre o preço de aquisição deste posto revendedor, totalizou o valor de R$ +0,1455/L, ou seja, quase 40% a mais do reajuste aplicado pelo fornecedor ao posto de combustível.
Esse é o fato, que o PROCON não visualiza em uma fiscalização realizada sobre o empresário revendedor de combustível.
Portanto, é hora de uma mudança cultural, o segmento de revenda de combustíveis precisa se especializar na gestão de Pricing, demonstrando aos fiscalizadores a dura verdade enfrentada pelo setor, principalmente sobre seus custos de compra de combustíveis, o empresário honesto e trabalhador está sendo penalizado por algo que ele não está tendo gerência, e por isso que a Valêncio Pricing se propõe a ser a empresa que vai auxiliar o setor na mudança da forma de negociar suas compras de combustíveis e seus contratos de fornecimento.
Saiba mais sobre o nosso trabalho em www.valenciopricing.com.br.