Na última quarta feira (13/03) foi aprovado pela Câmara dos Deputados o projeto de Lei intitulado de PL Combustível do Futuro, que basicamente cria um novo marco regulatório para o aumento da utilização de combustíveis renováveis como HVO, Biodiesel e Etanol Anidro misturados aos combustível final comercializado no Brasil.
É importante ressaltar que o projeto ainda precisa ser analisado pelo Senado, e nessa casa legislativa o projeto pode sofrer algum tipo de alteração, mas não deve descaracterizar a essência básica do aumento da utilização dos biocombustíveis.
O CNPE e a ANP pelo projeto de lei continuarão a serem os órgãos reguladores que realizarão testes de viabilidade de mistura, e estipularão prazos, quantidade de mistura e fiscalizarão os custos de produção e comercialização destes produtos.
Utilizando como exemplo o Diesel, atualmente esse produto possui em sua composição 86% de Diesel A (Fóssil) e 14% de Biodiesel (Biocombustível), pelo novo marco regulatório a mistura de biodiesel pode chegar a ser de 20% até 2030, além de ser estudado e viabilizado a mistura mínima de até 3% do HVO, conhecido como Diesel Verde que basicamente é um biocombustível produzido a partir do Hidrogênio.
Os desafios são gigantescos, primeiro precisamos entender que os motores e os tanques de armazenagens em postos de combustíveis não possuem componentes produzidos para serem mecanizados e utilizados com um diesel misturado de biodiesel, pois o biodiesel possui características físico químicas que produzem as chamadas “borras” em bicos, tubulações e tanques, aumentando assim o custo de manutenção de motores, e exige um cuidado diário na armazenagem e filtragem de tanques para reduzir problemas de qualidade no diesel final comercializado.
Os custos de produção de biodiesel são fundamentalmente embasado na qualidade da safra de soja, ou seja, os preços de comercialização do biocombustível pode sofrer variações expressivas de um ano para outro, a depender de questões agrícolas como o clima por exemplo.
Todas essas mudanças e variáveis, vão exigir das empresas que necessitam comprar diesel e os postos revendedores, mais uma vez se especializarem e voltarem os olhos para a GESTÃO DE CUSTOS relacionados a compra deste produto junto as distribuidoras, pois evidentemente mais variáveis de custo irão compor o preço final do diesel, e ter controle sobre todos os temas como Biodiesel, Diesel Refinaria, Importação, HVO, Impostos será crucial para obtenção de preços justos e qualificados de compra de combustíveis, como a Valêncio Pricing demonstra e monitora no dashboard abaixo:
Dados públicos aliados à análise técnica devida, são fundamentais para a gestão do preço de aquisição dos combustíveis.
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