Não é de hoje que o diesel importado faz parte da lógica de custo da distribuição, e principalmente do ponto de vista da oportunidade para ganhos.
Vimos o impacto disso isso nos últimos balanços do 3T23 divulgados pelas empresas, onde o segmento de distribuição teve resultados incríveis.
Em agosto/23, ocorreram reajustes da ordem de R$ 1,00/L no mercado brasileiro como um todo sobre o custo do Diesel S10, e pasmem até sobre o Diesel S500 que não é importado, com a alegações fundamentadas apenas sobre a alta defasagem positiva do custo do diesel importado, fato real, mas sem considerar ponderação de composição de estoque, mistura de biodiesel ou o custo efetivo de compra.
Como a economia é cíclica, agora em novembro/23 já temos uma queda acumulada no custo do diesel importado entrando no Brasil em torno de R$ -0,44/L, e no ano de 2023 de R$ -0,29/L conforme dados públicos disponibilizados pela ANP (Agência Nacional do Petróleo).
A janela de importação está aberta, a Petrobras tem sofrido pressões para reduzir os seus preços de combustíveis ja que importar segue é mais vantajoso que comprar da refinaria nacional, a ponto de que se a Petrobras seguisse firme o PPI hoje poderíamos ter reduções da ordem de -8% sobre o custo refinaria do diesel. Entretanto, veja, custo do diesel importado que compõe os estoques da distribuição na ordem de 20% a 30%, está em queda, é fato comprovado pela ANP, e não vemos os custos do mercado se movimentar em reduções.
Mas como receber este benefício?
A resposta é simples, é necessário GESTÃO DE CUSTO, principalmente para os combustíveis. Vivemos a era dos dados, da transparência e do acesso às informações, a tecnologia ajuda na tomada de decisões, na redução de custos e na melhor administração dos negócios.
Esse é o papel desenvolvido pela Valêncio Consultoria em Combustíveis, somos uma plataforma tecnológica de gestão dos custos de aquisição dos combustíveis, pois como cobrar uma redução de custo de diesel importado sem apresentação dos dados que corroboram para a sua análise?
Como definir uma parametrização e periodicidade de reajustes seguindo índices oficiais e públicos sem uma ferramenta que te auxilia na gestão?
Como tomar uma decisão jurídica sobre isso, se não há uma análise do assunto?
Assinar um contrato de fornecimento, para ostentar uma marca de distribuição sem essa gestão na ponta do lápis, resultará em perdas e danos irreparáveis.
Economicamente, quando o seu custo de aquisição de combustível não sofre a variação correta desta queda por exemplo, que é impulsionada pela redução das cotações do petróleo, do cambio, e que geram reflexo sobre o derivado, ocorre um efeito inflacionário que não é real, a ponto de tirar a referência de preços do mercado, exigir um fluxo de caixa ou orçamentário muito maior para administração da conta de compra de combustível, com impacto relevante sobre o resultado de um posto revendedor ou empresa consumidora.
Muitos se encantam com as viagens, e prêmios, principalmente nestas épocas festivas, mas não é preciso ser um expert em matemática para saber que essas benesses são custeadas à duras penas por quem precisa adquirir combustíveis, e o faz pelo pior custo possível.
Você que está no front das negociações, não aceite tudo passivamente, seja critico, questione, apresente dados, notifique, registre, pois quanto mais informações você tiver, melhor serão os seus resultados nas negociações, e nós da Valencio Consultoria Combustíveis, estamos aqui para te auxiliar nessa jornada.
Por: Murilo Barco – Direto Comercial e Bruno Valêncio – Founder