Na última sexta (14/11), encerrou a temporada de divulgação dos balanços do segmento de distribuição de combustíveis, referente ao terceiro trimestre.
Com o aumento das operações contra o mercado irregular de combustíveis, vimos uma evolução dos resultados das “Big Three”, porém com cenários bem diferentes entre elas. Ultrapar, dona da Ipiranga, se destacou pelo lucro sólido, com crescimento de volume e um bom EBITDA, Vibra se destacou pela geração de caixa, redução do endividamento e melhorias operacionais, enquanto Raizen ainda exige cautela, principalmente pelo aumento de sua alavancagem financeira.
Para auxiliar a sua compreensão, apresentamos as notícias e análises de canais de imprensa.
Ultrapar – Infomoney – clique aqui
Vibra – Investing – clique aqui
Raizen – Cana Online – clique aqui


VOLUME
Em média a comercialização de volume das 3 principais distribuidoras totalizou 22.887 mil/m3, no 3T25, um crescimento de 8% em relação ao 2T25.
Em relação ao mesmo período do ano passado, houve um crescimento de 1,66%, aumento esse relacionado a saída de players que atuavam irregularmente no mercado de distribuição, conforme apontado por elas em seus balanços.
MARGEM EBITDA
Em média, a margem EBITDA obtida por essas empresas no 3T25, ficou na casa de R$ 178,00/m3 ou R$ 0,1780/L, um crescimento de 6,58% em relação ao 2T25.
Em relação ao mesmo período do ano passado, o crescimento foi de 7,23%.
E parte desses resultados vieram também, devido a recuperação de créditos de ICMS, na base de cálculo de PIS/COFINS.
PONDERAÇÕES FINAIS
O cenário de distribuição de combustíveis no último trimestre, mostra uma melhora, principalmente após a Operação Carbono Oculto e seus desdobramentos, tirando do segmento distribuidoras que atuavam de forma irregular, e ajudando a impulsionar os resultados financeiros e de volumes de empresas que atuam de forma regular.
Apesar do avanço o mercado tende ainda a passar por muitas mudanças, e novos desdobramentos devem acontecer, favorecendo ainda mais as distribuidoras, os postos e consumidores.
Por: Murilo Barco • Diretor Comercial