Para um consumidor de grande volume, a redução de 5% no preço do diesel ou a diminuição de 5% no consumo apresentam, em tese, um impacto financeiro idêntico pela proporcionalidade, se desconsiderarmos os investimentos necessários para cada tipo de gestão.
O desafio preponderante para os gestores reside em sustentar essa redução de modo duradouro, exigindo, para tal, a conjugação de tecnologia e gestão proativa.
No universo do transporte e da logística, onde o diesel se configura como um dos insumos de maior relevância nos custos operacionais (podendo superar 40% em certas operações), a procura por otimização econômica é incessante.
Duas abordagens estratégicas frequentemente adotadas são a negociação dos preços de aquisição e a implementação de medidas de eficiência destinadas a reduzir o consumo. Ambas convergem para o mesmo objetivo: a diminuição do custo total, embora existam nuances relevantes a serem consideradas:
- Redução de 5% no Preço de Diesel:
Vantagem: O benefício é imediato e está sob o controle da alta administração, e não requer investimento. A economia se concretiza de forma imediata sob a coordenação das áreas de Supply Chain e Compras, sem demandar alterações nas operações cotidianas, com impacto direto no fluxo de caixa da empresa. Isso proporciona a possibilidade de espaço financeiro para o crescimento com a utilização de recursos internos.
Desvantagem: Essa estratégia requer um sistema robusto de inteligência de custos e expertise em negociação para a aquisição de combustíveis. É imperativo o controle rigoroso sobre os índices de mercado, a parametrização precisa dos custos e a negociação proativa para garantir que a redução de preço se sustente a longo prazo.
- Redução de 5% no Consumo de Diesel:
Vantagem: Essa é uma estratégia de natureza interna que implica uma transformação cultural. A economia é resultante da eficiência operacional, englobando a manutenção veicular apropriada (como a calibração correta dos pneus e a limpeza dos filtros), a otimização de rotas e, primordialmente, o treinamento e a implementação de boas práticas de direção (evitando acelerações abruptas e o excesso de velocidade).
Desvantagem: Exige gestão ativa, monitoramento constante e, frequente, com investimento inicial em tecnologia (sistemas de gestão de frotas, telemetria) e de capacitação de profissional. Alcançar uma redução consistente de 5% no consumo de diesel, demanda disciplina e não está diretamente correlacionado ao crescimento do negócio.
Ambos os processos exigem disciplina e gestão, mas controlar os custos sempre será mais compensador rápido e baixo investimento. A gestão do consumo está mais ligada à esfera operacional e, evidentemente, demanda investimentos mais significativos para a obtenção de uma vantagem competitiva, com resultados que se manifestam, em geral, no longo prazo apenas.
Considerando uma empresa que tenha uma frota de 100 caminhões, por exemplo, ela pode ter os seguintes custos estimados, para implementação de equipamentos, equipe, treinamento e mensalidades.

Esses são investimentos estimados, sem considerar a renovação total ou parcial da frota, que elevaria esse custo de forma exponencial, podendo ser valores iniciais de R$ 200 Mil chegando a valores acima do R$1 Milhão.
Por outro lado, na gestão de preços, o impacto é imediato, com custo muito menor, podem chegar na casa de 2 mil a 3 mil reais/mês, com a contratação de uma empresa especializada.
Para as empresas, a gestão eficiente em todas as áreas é de suma importância. Ter uma gestão de pricing deixou de ser uma tarefa que se limita a cotar com três fornecedores e adquirir do que oferece o melhor preço. A compra de diesel é consideravelmente mais complexa e envolve, primeiramente, o conhecimento do mercado, a atuação dos fornecedores, a formação de seus preços e os fatores que impactam o custo do diesel, tais como importação, impostos, biocombustível e custo de refinaria.
A compreensão do cost breakdown, que é a composição do custo, possibilita uma negociação mais estratégica com os fornecedores, a identificação de oportunidades de economia e o aumento da transparência sobre o preço, conferindo maior eficiência à gestão de compras.
A resposta ideal não reside na escolha de uma estratégia em detrimento da outra, mas sim na integração de ambas.
Iniciar pela abordagem que proporciona o efeito imediato pelo menor custo, constitui o primeiro passo a ser trilhado. No contexto das negociações de combustíveis, é imperativo dispor de uma gestão de preços eficiente, mensurar todas as variáveis que influenciam o custo final, compreender a magnitude da margem do seu fornecedor e avaliar a posição do seu custo em relação ao mercado. Tais práticas conferem maior assertividade e, consequentemente, resultados mais expressivos.
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Por: Bruno Valêncio • Founder