Em reunião ocorrida na data de ontem (25/06), o CNPE (Conselho Nacional de Política Energética), órgão ligado ao Ministério de Minas e Energia, e responsável, pelas aprovações do segmento energético brasileiro, aprovou oficialmente o aumento da mistura de etanol na gasolina, passando dos atuais 27% para 30%, e também foi aprovado o aumento da mistura de biodiesel no diesel, que atualmente é de 14% e passará para 15%.
O aumento da mistura do biodiesel era para ter ocorrido em março/25, porém foi prorrogada, devido a decisões políticas, por conta do aumento de preços que há época impactaria o custo final do diesel.
Os aumentos de mistura já estavam previstos e fazem parte da Lei Combustível do Futuro, aprovada em outubro do ano passado.
O aumento das misturas reduz a nossa dependência de produtos importados, aumenta os investimentos no agronegócio brasileiro, e reduz as emissões de gases efeito estufas na atmosfera.
As novas misturas entram em vigor no dia 01/08/2025, portanto até lá ainda teremos cerca de 30 dias para trazer um real impacto financeiro dessas mudanças, pois tudo vai depender de como estarão os preços do Etanol Anidro e do Biodiesel, para que se chegue ao cálculo do quanto de fato impactará no custo de aquisição dos postos e consumidores finais.
O fato é que por conta do aumento do biodiesel, muito provavelmente teremos alta no custo de aquisição do diesel, pois o biodiesel tem um valor maior do que o diesel, e o aumento da mistura no ponderação dos custos, puxa o preço para cima, conforme artigo publicado por nós no dia 10/06.
Já para a gasolina o aumento da mistura acarretará uma redução, porém aqui entra um ponto de atenção, pois alguns meios de comunicação, informam que o impacto deverá ser de 11 a 13 centavos de redução no custo da gasolina. De fato quando se reduz o %, o impacto da gasolina A na composição de custo traz um impacto de redução, porém esse é só um pedaço do preço, é preciso levar em consideração a ponderação do aumento do custo do etanol, e também o impacto nos impostos que cada produto tem, aí a conta fica diferente, conforme artigo publicado por nós em 12/06, o impacto estimado é bem menor.
Todas essas mudanças causam confusão no momento em que elas ocorrem, pois são em momentos como esses que vemos o segmento de distribuição, realizar repasses divergentes, e isso é um prato cheio para repasses e ganho de margem. Por isso a importância de monitorar e entender qual o real impacto que essas alterações geram nos produtos comprados pelos postos e consumidores finais. Pois o não monitoramento dessas variáveis, geram custos adicionais, e nós da VPricing, somos a sua consultoria tecnológica especializada em ajudar o seu negócio na gestão dos custos de aquisição dos combustíveis, faça seu cadastro e conheça nossa solução.
Por: Bruno Valêncio • Founder
VPricing.